quarta-feira, 30 de novembro de 2011

MV Bill x Shalamar

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Shalamar
MV Bill
Esse mês, produzi um texto para a coluna do Fernando (meu supervisor), que é mensalmente publicado no site. Segue na íntegra o texto que eu fiz...

BRASIL MUSICAL: POUCA CRIATIVIADE E MUITA CÓPIA!

Como os afazeres na redação do Jornal são inúmeros, atividade eloqüente e incansável, pedi para a minha estagiária, esse mês, produzir o texto da minha coluna.
Eu queria algo que falasse sobre falta de criatividade na produção musical brasileira. Ela, brilhantemente, criou uma bela "obra" deixando-me surpreso. Sendo assim, acredito que nada pode ser mais justo do que registrar, neste espaço, que a minha estagiária, Amanda Maniçoba, tem o "dom" da escrita. Algo que eu gosto muito de perceber nas pessoas que convivo. O texto abaixo é todo dela. Divirtam-se!

(Fernando Campos)

Atualmente, percebe-se que as músicas em seus novos estilos criaram uma atmosfera onde o intuito maior é voltado basicamente aos paradigmas capitalistas e de status, como competições de “Artista do ano”.
O período em que o computador e tampouco o celular existiam em nossas casas, os rádios e os vinis nos proporcionavam além de cultura e uma série de significados, também a qualidade das verdadeiras músicas, perdurava por gerações, pois era algo que as famílias valorizavam, diferentemente dos dias atuais, onde alguns sucessos não passam de um ano e sem contar a pirataria, que faz com que qualquer “hit” faça a cabeça das pessoas, tomando a posição de “a mais ouvida no país”, porque o quesito originalidade e qualidade já foram extintos há muito tempo.
A cultura musical foi superficialmente banalizada, sentimos que não existem mais ideologias, não existe algo pelo o que vale a pena se manifestar. Com isso, surge em meios as periferias e as dificuldades da vida, figuras que lutam diariamente por algo que se importam e, uma dessas lutas, são as composições e as músicas de Alex Pereira Barbosa, mais conhecido como MV Bill, um famoso rapper e escritor brasileiro que nasceu na Cidade de Deus, no RJ e sua ideologia foi moldada conforme notava as diferenças sociais e econômicas da comunidade da onde vivia, para com os outros lugares. A partir dessa atmosfera, tornou-se ativista e rapper ilustrou através da música, as diferenças básicas ignoradas pelo o governo.



Em 2000, com a canção “A Noite”, MV Bill foi indicado a Premiação ‘Video Music Brasil’, mas não levou o prêmio, perdendo para a música “Us mano e as minas”, de Xis. Mas é a melodia dessa canção que atraiu a atenção e o interesse dos que possuem bom gosto para músicas; nos anos 80, os hits eram marcados por melodias e refrãos que acabavam ganhando espaço nas preferências das discotecas, as melodias tinham a características de serem envolventes e fáceis de lembrar.
É como aconteceu com a música “A night to remember”, de Shalamar, onde atualmente tem sua melodia na canção de MV Bill, se você não esta acreditando, acompanhe agora mesmo, mas tente perceber a melodia apenas.Embora as canções acima tenham mais algo em comum, a citação da palavra ‘noite’, MV Bill, trouxe no imaginário das pessoas que vivenciaram a melhor fase das músicas, com a melodia doce e envolvente de Shalamar, que ecoava nas antigas discotecas, atingindo o inconsciente do ouvinte de “A Noite”, para se sensibilizar com a mensagem da letra do rapper, com o auxilio da melodia da música “A night to remember”.
Como foi dito no começo do texto, falta originalidade atualmente nas composições e melodias, ninguém mais inventa e fica tão fácil copiar, tomar algo como modelo, assim como vemos tantos artistas pop se inspirarem em Michael Jackson, usando seus swings, coreografias e roupas; deixando a originalidade e a criatividade em segundo plano.
Porém, no caso de MV Bill, nota-se que a inspiração teve um intuito e um direcionamento peculiar, mesmo que a melodia tenha sido alterada, o rapper dispõe de uma bagagem cultural e ideológica harmônica, fazendo com que suas canções possuam uma linha de pensamento único, onde qualquer pessoa que leia seus livros ou ouça suas músicas, destaca de imediato, a sua forte identidade nelas.

Fonte: http://dinoite.com.br/colunavariedades.html

Um abraço a todos!
Amanda Maniçoba 
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sexta-feira, tequila, tekpix

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Sexta-feira, último dia em que eu poderia sonhar em aproveitar as noites fora da faculdade, em virtude do período de provas que se iniciaria na semana seguinte, fui com as minhas amigas para o famoso bar que fica perto da faculdade, o Pub.
Chegando lá, já começamos a rir sem motivos e sem nenhum álcool ingerido, sério! Quando começou a serenar, decidimos chegar até uma mesa dentro do estabelecimento, mas antes pedimos a porção de sempre, batata com queijo parmesão, ou Batata The Flash, aquela que você pisca o olho e ela some. Mas deixando a gula de lado, o fato histórico dessa noite, foi a aposta que eu aceitei, cumpri e não ganhei nada.
E eu vou contar para vocês. Eu vestia a camisa do serviço, que tem escrito Dinoite é mais gostoso (Ai, ai, ui, ui!) e do lado da mesa onde eu estava com as minhas companhias, tinha um balcão alto e estreito, que divide o bar com os ambientes externo e interno, em cima desse balcão, havia flyers de shows, panfletos de cursinho de inglês e jornais, e entre essa papelada toda, tinha uns cinco ou sete exemplares da edição 181 do Jornal Dinoite (que foi a primeira edição que eu participei e tinha o meu nome no expediente!). Então peguei um jornal e o mostrei para as pessoas da minha mesa. Ninguém me deu atenção, na mesma hora me levantei da mesa, tirei a blusa de frio, exibi a camisa branca com a escrita Dinoite é mais gostoso! A essas alturas do campeonato, tinha ingerido a minha segunda dose da tequila. E usando a voz do carinha da propaganda da câmera Tekpix (acreditem em mim, por favor), divulguei o jornal boca a boca, e foi mais ou menos assim: "Você já leu a edição do Jornal Dinoite este mês? Ainda não? E o que está esperando? Tome aqui a sua edição e conheça as empresas que divulgam no jornal e aproveite. Todas elas têm ótimas promoções, produtos e serviços que você precisa!". O pessoal gostou e não foi para menos. Falaram que iriam me dar 50 reais se eu fizesse isso com os outros jornais. É lógico que eu não acreditei, mas só pela esportiva e pelo efeito consciente do álcool, paguei o mesmo mico em outras mesas, acompanhada de uma das minhas amigas, eu fazia a propaganda e a Maíra tirava as fotos (que ficaram horríveis, sem foco e todas amarelas, risos). Teve gente que achou que era séria a coisa e teve gente que desconfiou. Até me perguntaram se eu trabalhava no Jornal, mostrei meu RG e o meu nome no expediente. O pior de tudo é que eu não lembro o que eu respondi quando perguntaram se a foto ia sair no “Quality People”, só sei que não me pagaram a aposta...

Abraços, 
Amanda Maniçoba
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Segunda-feira, chuva, brigadeiro...

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Às vezes acho melhor trabalhar em dia de chuva do que quando está calor; hoje o clima ta fresco, nem frio e nem abafado, mas tá uma delícia! Confesso que seria perfeito para comer pipoca ou brigadeiro de panela vendo algum desenho da Disney em casa (eu curto uns desenhos, ainda).
Já que trabalhar em véspera de feriado é para os fortes, cá estou, firme e forte igual ‘Maria Mole’, no jornal, pronta para ajudar nos últimos reparos dos impressos antes de estarem nas ruas, ou fazendo qualquer coisa no Facebook e no meu blog. O ambiente está tranquilo. Sinto positividade e calma nos meus colegas, acho que é pelo desanimo de segunda-feira, ainda mais com chuva.
A Néia, redatora-chefe, acabou de perguntar umas coisas de gramática, acho legal me perguntarem sobre os termos de português. Posso até não entender muito, mas é que com o passar do tempo, quando criamos vícios ou deixamos de verificar como se escreve corretamente, acabamos deixando algumas coisas passarem despercebidas e como eu ainda estudo, tenho uma proximidade maior com as preocupações gramaticais. Outra coisa muito bacana, que minha chefe me disse, na minha segunda semana de estágio foi: "Amanda, eu me formei há muito tempo e tem muitas coisas que eu esqueci, como você está estudando e tem muita novidade no jornalismo, você me ensina ta?". Claro, chefinha!
Mas a verdade mesmo é que eu aprendo a todo tempo e sobre tudo, seja com o Fernando, o Luciano ou a Grazi, seja na forma de como tratar uma pessoa, falar ao telefone, ter mais objetivo no texto ou como recortar uma imagem no photoshop. São pequenos detalhes que agregam não só ao nosso conhecimento profissional, mas também aos nossos valores, como seres humanos.

Linda tarde chuvosa pra vocês,

Amanda Maniçoba
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Minha primeira vez num fechamento de Jornal

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Não é surpresa pra ninguém que em um fechamento de jornal, a rotina calma está apenas nos lindos sonhos de final de mês.
Aqui no Dinoite o jornal sai para as ruas na segunda semana do mês, ou seja, próximo ao dia 15. E essa é a minha primeira vez num fechamento de edição. Posso até ser estagiária, mas a cobrança é válida pra qualquer um da equipe, sem contar o stress e o nervosismo por causa de alguns atrasos e pequenos erros de edição de imagens e textos. Isso não acontece só aqui, qualquer jornal encara a mesma realidade, pois nosso trabalho basicamente depende de aprovação, vendas e serviços de diagramação. Imagina a dor de cabeça da chefe, para tomar conta de tudo isso?
A experiência que gostaria de compartilhar com vocês hoje é que fui uma peça de auxílio da minha chefe, que pediu pra eu fazer umas revisões em algumas páginas, observando se os textos e imagens não tinham erros, e ir anotando se eu encontrasse algo para ser arrumado. Embora não pareça nenhum bicho de sete cabeças, fico imaginando se alguma coisinha estiver errada, alguém vai responder por isso, e quem fez a revisão por último? Foi o Luciano, o arte finalista, claro. Falando sério, a atenção é uma peça fundamental para a realização de um trabalho correto e de qualidade. Espero que nada saia errado, porque me empenhei bastante hoje para que todos os conteúdos que revisei, saíssem com qualidade para os leitores do jornal.
E o que mais me deixou contente essa semana, foi a notícia que me deram aqui na redação, que o meu nome também ia sair no Expediente! Vejam depois e não deixem de comentar aqui, hein!

Um abraço a todos,

Amanda Maniçoba
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

O pequeno reconhecimento e a grande satisfação

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É muito bom quando alguém olha, ou melhor, enxerga os seus esforços e te diz um: Obrigado!
Minha mãe sempre me diz para eu nunca esperar retorno de gratificação, por qualquer coisa que eu faça, porque só as boas e poucas pessoas é que fazem isso.
Só que no meu estágio é diferente. Eu faço por merecer cada "obrigado" que recebo, sem contar que isso me motiva no sentido de empenhar cada vez mais outras atividades que desenvolvo no jornal. Tanto que, esses dias fiz um texto para meu supervisor colocar na coluna "Variedades", que ele escreve pro site. Fui instruída então, sobre como deveria fazer o material e após todas as instruções, o Fernando ainda disse - "Amanda, eu não sei se você é capaz disso, mas eu quero acreditar que você vai fazer um bom texto" - Nunca me disseram isso, porque sempre escrevi e produzi muito, desde que me conheço por gente!
Mas não foi para menos. Levando em conta o fator profissionalismo eu decidi fazer um texto caprichado, diferente de todos que já fiz, onde eu nunca corrigia antes de publicar ou entregava de qualquer jeito. Mãos a obra! Pesquisei, busquei informações, li o dicionário, li biografias, busquei artigos e ouvi as músicas, sim, o texto é relacionado à cultura musical, enfatizando a falta de originalidade das canções no século XXI.
Em 2 horas entreguei o texto para o Fernando e poucos minutos depois ele chegou até a mim. Não economizou elogios sobre o conteúdo e a forma como produzi o texto. Isso me deixou muito contente. Ser reconhecida nas minhas aptidões faz com que eu seja sempre melhor nas próximas vezes e sinta uma vontade maior de produzir mais ainda!

"Apenas agradeça pelas poucas pessoas que enxergam as suas lutas, porque você não terá tempo para se lamentar por aquelas que não perceberam suas vitórias". (Autor: Eu mesma!) J

É isso pessoal, deixo aquele abraço pra vocês! Até a próxima.

Amanda Maniçoba
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Vai ter festa!

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Queridos leitores de antigas datas, vamos comemorar dezesseis anos dos impressos nas ruas, isso mesmo, dia 8 de novembro o Jornal vai ficar mais velhinho, caprichado e experiente. Bacana não é mesmo?
Pediram para eu escrever no blog em homenagem ao Jornal, vou aproveitar meu dom e caprichar nas frases do cartão de “Feliz aniversário”. Não é todo dia que uma empresa completa mais um ano de vida, sendo sempre reconhecida por seus clientes e leitores. Ter competência em atuar no ramo publicitário, tendo a eficiência como um dos itens priorizados, não é pra qualquer um.
Se já contratou nossos serviços, saiu nas fotos do Quality People, mandou a foto linda do seu filhote para o Quality Children, a sua banda está no Talento Musical, o seu aniversário já foi publicado no Jornal e se você acompanha mensalmente nossas publicações. PARABÉNS! Essa festa é de todos nós. Porque você caro leitor, faz parte dessa história e nós agradecemos imensamente pela confiança e pelo carinho que nos possibilita proporcionar toda credibilidade em nosso trabalho, feito pra você.
Eu, Amanda Maniçoba, sinto-me profundamente feliz por participar dessa festa também, por fazer parte do quadro de funcionários neste momento tão significativo para o Jornal.
Aprendi muitas coisas em pouco tempo e tenho a certeza de que vou proporcionar muito para os meus colegas de trabalho e para todos os leitores do Jornal Dinoite.

Um abraço a todos, 

Amanda Maniçoba
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