Chegando lá, já começamos a rir sem motivos e sem nenhum álcool ingerido, sério! Quando começou a serenar, decidimos chegar até uma mesa dentro do estabelecimento, mas antes pedimos a porção de sempre, batata com queijo parmesão, ou Batata The Flash, aquela que você pisca o olho e ela some. Mas deixando a gula de lado, o fato histórico dessa noite, foi a aposta que eu aceitei, cumpri e não ganhei nada.
E eu vou contar para vocês. Eu vestia a camisa do serviço, que tem escrito Dinoite é mais gostoso (Ai, ai, ui, ui!) e do lado da mesa onde eu estava com as minhas companhias, tinha um balcão alto e estreito, que divide o bar com os ambientes externo e interno, em cima desse balcão, havia flyers de shows, panfletos de cursinho de inglês e jornais, e entre essa papelada toda, tinha uns cinco ou sete exemplares da edição 181 do Jornal Dinoite (que foi a primeira edição que eu participei e tinha o meu nome no expediente!). Então peguei um jornal e o mostrei para as pessoas da minha mesa. Ninguém me deu atenção, na mesma hora me levantei da mesa, tirei a blusa de frio, exibi a camisa branca com a escrita Dinoite é mais gostoso! A essas alturas do campeonato, tinha ingerido a minha segunda dose da tequila. E usando a voz do carinha da propaganda da câmera Tekpix (acreditem em mim, por favor), divulguei o jornal boca a boca, e foi mais ou menos assim: "Você já leu a edição do Jornal Dinoite este mês? Ainda não? E o que está esperando? Tome aqui a sua edição e conheça as empresas que divulgam no jornal e aproveite. Todas elas têm ótimas promoções, produtos e serviços que você precisa!". O pessoal gostou e não foi para menos. Falaram que iriam me dar 50 reais se eu fizesse isso com os outros jornais. É lógico que eu não acreditei, mas só pela esportiva e pelo efeito consciente do álcool, paguei o mesmo mico em outras mesas, acompanhada de uma das minhas amigas, eu fazia a propaganda e a Maíra tirava as fotos (que ficaram horríveis, sem foco e todas amarelas, risos). Teve gente que achou que era séria a coisa e teve gente que desconfiou. Até me perguntaram se eu trabalhava no Jornal, mostrei meu RG e o meu nome no expediente. O pior de tudo é que eu não lembro o que eu respondi quando perguntaram se a foto ia sair no “Quality People”, só sei que não me pagaram a aposta...
Abraços,
Amanda Maniçoba